domingo, 22 de agosto de 2010

Relatório dos filmes "O quarto Poder e muito além do cidadão kene"

O filme relata uma história interessante sobre a mídia, e critica a falta de ética no jornalismo, a manipulação da informação, a alucinada batalha pela audiência e até a onipotência de certos profissionais que fazem qualquer sacrifício para se tornarem o foco das atenções diante das câmeras. Max era um repórter de baixa reputação.

Era mais um dia de trabalho comum quando ele viu a chance de alavancar sua carreira profissional. Max fazia uma reportagem com a diretora de um museu sobre a falta de pagamentos aos funcionários e a baixa popularidade do mesmo. Após o término da matéria foi ao banheiro e, enquanto se olhava no espelho, Sam Baily entrou no museu para pedir seu emprego de volta à diretora. Mas apesar de seus apelos não foi ouvido, então apontou uma espingarda para a diretora tentando fazer com que ela lhe desse atenção.

Por um descuido Sam atirou no segurança que estava na porta do museu, do lado de fora, seu antigo parceiro de trabalho. Para piorar a situação, um grupo de crianças visitava o museu e acabaram todas as reféns de Sam e sua espingarda. Max, que presenciava tudo do banheiro, entrou em contato com a sua assistente que estava do lado de fora do museu, através de um microfone. Em poucos instantes ela o colocou em contato com o chefe do telejornal que o colocou no ar falando com a âncora sobre o acontecimento. Foi a partir deste momento que um descontrole comportamental e emocional se transformou em um espetáculo midiático. Como apenas Max tinha contato com a real situação, à mídia tratou de montar uma realidade tematizando temas exteriores ao museu, mas diretamente ligados a ele.

Pessoas eram entrevistadas para falar sobre quem era Sam Baily, mas sequer estas pessoas faziam parte do convívio familiar ou social dele.

De dentro do museu tudo era controlado pelo jornalista Max que convenceu Sam a lhe dar uma entrevista em troca de libertar duas crianças. Durante todo o tempo foi realizado um jogo de interesses: Sam cedia à entrevista mostrando seu lado da história, Max ganhava reputação e popularidade e, por incrível que pareça, a diretora também saía ganhando, pois nunca havia sido tão citado o nome do museu na mídia. Após a entrevista, o homem que era visto como um desequilibrado que a qualquer momento poderia matar uma criança, passou a ser visto como um pai de família desesperado por ter pedido o emprego e que só queria poder voltar para casa com o perdão da população, não queria prejudicar ninguém e muito menos fazer mal para aquelas pessoas, principalmente as crianças que se encontrava ali com eles, ele só queria o seu emprego de volta para poder sustentar sua família e o jornalista Max o principal da historia, aproveitou todas as situações para aparecer na mídia.

A opinião pública se manifestou indo para o museu e vestindo camisetas com dizeres incentivando Sam. Em minutos ele deixou de ser o vilão e virou o mocinho. Voltando ao pressuposto de que a televisão é imagem e áudio, principalmente imagem, pode-se perceber que ela propaga o pensamento de que as imagens são espelhos da realidade, sendo que, por trás delas, há toda uma produção desde quando o jornalista vai filmar o fato até a edição dessas imagens.

Os meios de comunicação, em geral, não se preocupam em gerar consciência social e política para os leitores, ouvintes e telespectadores, pois dependem de investimentos publicitários e também governamentais, ou seja, eles dependem dos interesses que são as agências publicitárias, os criadores da moda, entre outros.

Fazendo uma comparação do filme com o documentário os mesmos são bem parecidos, porque a mídia, ou seja, as propagandas fazem com que as pessoas se iludem, por exemplos nas aberturas dos programas citados no documentário chamava atenção dos telespectadores a assistir os mesmos, da mesma forma e a marca de uma roupa, ou champoo e outros. Um dos pontos polêmicos apresentados no documentário é a forte ligação que existe entre os políticos brasileiros e diferentes emissoras de televisão do país. Neste sentido, é enfatizado o interesse da Rede Globo em demonstrar seu apoio àqueles nomes que estão no poder, que por sua vez não podem se dar ao luxo de negar o apoio de uma emissora que garante a eles mais da metade da audiência nacional.

Portanto o que entendi no filme foi que através de uma pessoa inocente e injustiçada, fez com que o jornalista se tornasse muito importante para a mídia. O filme o quarto poder revela que a mídia, especificamente a televisão, pode gerar efeitos programados e influenciar tanto o comportamento quanto a opinião da sociedade. Uma realidade que foi produzida e espelhada para o público, que não sabendo do verdadeiro motivo do fato, acreditou em uma realidade inexistente.

Já no documentário “Muito alem do cidadão Kane” que nos mostra o grande poder que foi dado a emissora TV globo, principalmente alimentado por nós mesmo.

Muito Além do Cidadão Kane é um documentário que trata das relações sombrias entre a Rede Globo de Televisão, na pessoa de Roberto Marinho, onde o mesmo criou um império através de métodos obscuros e alianças políticas e militares.

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TV GLOBO Apoio a ditadura militar e a censura a muitos artistas, como Chico Buarque que por anos foi proibido de ter seu nome divulgado na emissora.

Através de pesquisas descobri que “O Filme documentário” foi proibido sobre a influencia da Rede Globo. O vídeo mostra como Roberto Marinho construiu o império das organizações globo, como pode corromper e manipular mostrando também entrevistas de várias personalidade.
Um super investimento em telecomunicação nos mostra o futebol, novela, carnaval transmitidos ao Brasil e a saúde e educação abandonados mas o povo sob total controle da REDE GLOBO.

Toma lá da cá

Toma lá da cá é um programa que era exibido todas as terças-feiras pelo canal da rede globo de televisão. Esse programa não esta no ar no momento, mas gosto muito de assisti-lo.

Um dos episódios que mais gostei foi mais ou menos assim: Os moradores do décimo primeiro andar do condomínio jambalaya se preparam para ir ao casamento de Moacir Aranha e Celimar. Isadora aproveita a oportunidade para lucrar vendendo roupas e artigos de festas.

O evento, no entanto se transforma em uma grande confusão, quando o noivo descobre que sua futura esposa já se envolveu com Mario Jorge e Arnaldo. E a noiva descobre que Moacir já havia namorado, com Rita e Celinha.

Na minha opinião, o programa está destinado a um público maior de 18 (dezoito) anos, pois o mesmo fala muito em sexo, principalmente a personagem Copélia, mãe de Maria Rita. A falta de ética é quando Isadora aparece vendendo roupas roubadas e os pais da mesma aceitam, pois isso não é certo e é raramente acontecer na vida real dos pais aceitarem numa boa os filhos fazerem coisas erradas.

Uma parte engraçada na história foi quando Rita e celinha compram os vestidos mesmo sabendo que eram roubados e vão ao casamento e lá na festa houve varias discussões, onde alguns convidados queriam comer peixe no jantar e Arnaldo e Mario Jorge queria jantar filé, e der repente Isadora aparece desesperada, pedindo que Rita e Celinha tirassem os vestidos e devolvessem a ela, más as mesmas não queria tirar, e Isadora disse ou devolvem ou vão presas, as duas sacaram os vestidos rapidamente e entregaram para Isadora que saiu correndo e agradecendo por ter entregado. Logo em seguida a dona da festa expulsou os dois casais, depois de alguns minutos a dona da festa vai até a casa dos mesmos e diz fiquei com pena e vim aqui ver como vocês estão, e Arnaldo diz, mais o que é que trouxe nessa sacola, resolveu trazer meu filé, ela responde, não para você vim trazer peixe só peixe, e rindo muito.

Pra mim esse programa pode influenciar sim o comportamento na sociedade, tanto na maneira de falar e de se vestir, enfim em vários sentidos, a sociedade pode se adaptar aos costumes do programa.

Portanto o programa tem suas culturas bem diferenciadas, a maneira de se vestir é bem interessante seus valores éticos é bem diferente dos valores que devem ser aceito na sociedade, eu particularmente gostei de assistir e não tenho nada contra, mais nem todas as pessoas pensam iguais, se fosse pra mim mudar algumas coisas do programa mudaria a forma em que os personagens tratam uns aos outros, ou seja, principalmente o respeito dos pais para com seus filhos.